escultura em mármore do Vaticano, Moisés de Michelangelo

Um erro de tradução vive no Vaticano, mais especificamente na peça mais admirada do maior profeta da civilização ocidental, feita por um dos maiores gênios da humanidade. E uma letra fez toda a diferença.

Os mínimos detalhes são muito importantes na linguagem, e isso em qualquer época, pois uma simples palavra ou até mesmo uma simples letra, pode mudar todo o sentido de um contexto. E pecadores e santos podem cair neste erro. Este foi o caso de São Jerônimo, o santo padroeiro dos tradutores.

Também conhecido como Jerônimo de Estridão, foi um sacerdote católico ilírio, destacado como teólogo e historiador, além de ser considerado confessor e Doutor da Igreja pela instituição católica. Estudioso do hebraico, é especialmente conhecido por sua tradução do Antigo Testamento para o latim.

Contudo, cometeu um erro de entendimento: Na passagem histórica-bíblica, Moisés ao descer do Monte Sinai, teria um “brilho” na sua cabeça, que no hebraico clássico se expressava como “chifres” e o tradutor não entendeu a figura de linguagem.

Desde então, e estamos falando de séculos, existem diversas pinturas e esculturas do profeta com chifres, o que também deu início ao ofensivo estereótipo de se retratar judeus com chifres.

E falando em chifres, esta história não termina aqui. Colocaremos coisas em sua cabeça em mais artigos. Nos dias atuais, algum erro de digitação já te deixou em maus lençóis? Comente logo abaixo para a sua Raposinha poder te ajudar!

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